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Belmiro afasta «convivência» com Telefónica na Vivo

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O presidente do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, reiterou a possibilidade de comprar a participação que a Telefónica detém na operadora móvel brasileira Vivo.

As declarações de Belmiro de Azevedo foram proferidas em entrevista publicada ao jornal o «Estado de São Paulo».

Belmiro de Azevedo disse que, caso seja confirmada a aquisição da Portugal Telecom (PT) pela Sonae, a única hipótese que não considera viável é a continuidade do controlo accionista da Vivo dividido entre a PT e a espanhola Telefónica.

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«Nunca dissemos que vamos vender a Vivo. Essa foi uma dedução do mercado», afirmou numa entrevista ao diário brasileiro, durante uma viagem ao Sul do Estado do Bahia, na região Nordeste do Brasil.

«Vamos sentar e conversar com a Telefónica, ver quem tem mais vontade de ficar com a companhia Vivo. Entendemos que a Vivo tem que ter um dono para mandar: ou nós ou a Telefónica», afirmou.

Belmiro de Azevedo salientou que a perda de quota de mercado da Vivo está a prejudicar o desempenho da PT e defendeu a mudança de tecnologia actualmente adoptada pela operadora luso-espanhola.

Nos últimos doze meses, a quota de mercado da Vivo caiu mais de 5 pontos percentuais, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o regulador brasileiro do sector.

Em Março deste ano, a operadora tinha uma quota de 33,71%, quando um ano antes era de 39,3%.

«A Vivo para sobreviver tem de ter um dono e tem de qualificar a operação tecnológica, independentemente de comprarmos ou não a empresa», salientou.

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Belmiro de Azevedo defendeu a mudança da tecnologia adoptada actualmente pela Vivo, a CDMA, para a GSM, utilizada pela operadora Optimus, controlada pelo grupo Sonae em Portugal.

O controlador do grupo português disse estar confiante no sucesso da oferta pública de aquisição da Portugal Telecom pela Sonae.

«Há condições de sucesso porque a própria empresa não conseguiu que o accionista tivesse uma valorização satisfatória da acção», referiu.

Belmiro de Azevedo referiu que o total da operação deverá ascender a 16 mil milhões de euros, incluindo a oferta de 11 mil milhões de euros para a aquisição da totalidade das acções, além do pagamento de dívidas da PT e do fundo de pensão dos trabalhadores.

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