O que quer dizer que foram mais 2,7 pontos percentuais do que a variação homóloga registada no 2º trimestre de 2006, de acordo com o INE.
Por sectores de actividade económica, verificou-se um acréscimo homólogo do custo médio horário na maioria das actividades económicas, tendo sido mais expressivo nas «indústrias extractivas» (mais 10,6%), «actividades imobiliárias» (mais 8,6%), «alojamento e restauração» (mais 4,5%), «comércio por grosso e a retalho» (mais 4,4%) e «indústrias transformadoras» (mais 3,9%), cujas evoluções excederam a variação homóloga do ICT (mais 3,7%). As «actividades financeiras» (mais 3,7%) apresentaram a mesma evolução registada para o ICT.
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Acréscimos homólogos inferiores aos do ICT foram registados nas actividades «saúde» (mais 2,1%), «construção» (mais 2,1%) e «transportes, armazenagem e comunicação» (mais 1,1%).
Inversamente, as actividades «electricidade, gás e água» (menos 0,1%), «educação» (menos 0,3%) e «outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais» (menos 2%) apresentaram decréscimos homólogos face ao mesmo período do ano anterior.
2,1% acima da média europeia
O custo do trabalho subiu 2,1% acima da média europeia, no primeiro trimestre do ano.
A variação homóloga do Índice do Custo do Trabalho (ICT) divulgada pelo Eurostat, para a UE27, foi de 3,7%, enquanto que a evolução homóloga em Portugal foi de 5,8%.
Ainda no 1º trimestre de 2007, a Letónia (mais 32,6%), Roménia (mais 25%), Lituânia (mais 22,2%), Estónia (mais 21,1%) e Bulgária (mais 15,9%) apresentaram taxas de variação homóloga do custo médio horário de mão-de-obra que excederam largamente a evolução homóloga registada para a UE27.
Acréscimos homólogos inferiores aos da UE27 foram observados para a Suécia (mais 2,8), Áustria (mais 2,3%), Bélgica (mais 2%), Malta (mais 1,4%) e Alemanha (mais 0,1%).
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