Apesar de admitir que a situação «não deixa de ser preocupante», o governante alerta que «falar de recessão parece-me nesta altura um pouco excessivo».
O ministro falava aos jornalistas à margem da tomada de posse dos novos directores-gerais da Administração Pública, Impostos, Orçamento, Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo.
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Afinal Governo mantém défice de 6,2% para este ano
O Governo mantém afinal a meta de um défice de 6,2% para este ano, perante Bruxelas.
Em comunicado, o Ministério das Finanças garante que o compromisso assumido na actualização do programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) se mantém, pelo que o objectivo continua a ser reduzir o défice para 6,2%, face aos 6,8% apurados pela Comissão Constâncio implícito no Orçamento do Estado para este ano, caso nada fosse feito para baixar o valor.
O reporte semestral dos défices, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística e enviado à Comissão Europeia introduz, no entanto, uma nuance. «No habitual reporte semestral dos défices, o Instituto Nacional de Estatística enviou à Comissão Europeia uma estimativa para o défice orçamental de 2005, que ascende a 8.741,4 milhões de euros, o que equivale a 6,2% do PIB na base antiga do INE, e a 5,969% do PIB na nova base do organismo de estatística».
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