As três estruturas sindicais da função pública, FESAP, STE (afectos à UGT) e Frente comum (afecta à CGTP) anunciaram a decisão em conferência de imprensa esta tarde.
A paralisação tinha já sido anunciada pela Frente Comum, que só não tinha marcado data porque queria contactar as restantes estruturas, para saber se as mesmas também pretendiam aderir.
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Depois de ontem, nas negociações com os sindicatos, o Ministério das Finanças ter mantido a proposta de aumento salarial de 2,1% para 2008, os sindicatos reuniram-se hoje e decidiram unir-se nas formas de luta.
Além dos baixos aumentos salariais, que os sindicatos consideram não repor o poder de compra perdido pelos funcionários públicos nos últimos anos, estão também na base da greve as novas regras de aposentação e da mobilidade, entre outros aspectos da Reforma da Administração Pública.
Posteriormente, numa carta aberta ao ministro das Finanças, a FESAP diz que decidiu «condicionar a sua
participação em qualquer processo negocial, à demonstração efectiva de vontade negocial por parte do Governo e ao cumprimento dos compromissos recentemente assumidos».
«A FESAP alterará a sua posição na justa medida em que o Governo alterar a sua postura intransigente e se, num curto espaço de tempo, definir a calendarização e a apresentação para negociação dos respectivos projectos de
diploma», acrescenta.
A FESAP conclui dizendo que «fica a aguardar por uma resposta do Governo relativamente às questões solicitadas em especial na fixação de um calendário negocial sobre as matérias referidas».
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