Teixeira dos Santos garante que nem todos serão afastados e os que forem terão, no entanto, direito a subsídio de desemprego, ao contrário do que acontecia.
O novo subsídio de desemprego aprovado pelo Governo poderá atingir «pouco mais de 20 mil funcionários públicos», disse Teixeira dos Santos, ministro de Estado e das Finanças, no seguimento do último Conselho de Ministros, diz o «Diário Económico».
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«Não quer dizer que vão todos para o desemprego, são aqueles que ficam abrangidos pela medida de protecção», esclareceu Teixeira dos Santos.
No entanto, o ministro admitiu que este subsídio «será atribuído a um sub-conjunto muito específico, que são os que têm efectivo risco de estar no desemprego».
Segundo fonte oficial do ministério, a grande maioria dos funcionários protegidos pelo novo subsídio (19 mil), pertencem ao Ensino Superior e têm contratos administrativos de provimento (contratos a termo).
No entanto, a medida vai aplicar-se também aos funcionários com contrato individual de trabalho que estejam inscritos na Caixa Geral de Aposentações e, por isso, não tenham vínculo à Segurança Social.
No total, só com contratos administrativos de provimento há mais de 48 mil trabalhadores, o que significa, pelas palavras do ministro, que cerca de metade destes funcionários estão em risco sério de perder o emprego.
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