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Governo irredutível: aumentos da função pública ficam nos 2,1%

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O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, diz que a manutenção da proposta de actualização salarial nos 2,1% está em linha com as condições financeiras que o país permite.

No final da discussão do Orçamento do Estado para 2008, no Parlamento, o ministro das Finanças garantiu que «se oferecemos 2,1% é porque esta é a situação que o país vive em termos orçamentais». E justifica: «É um aumento que permitirá face à inflação prevista manter o poder de compra» dos trabalhadores da Função Pública.

Sobre o facto dos sindicatos da Função Pública lamentaram a manutenção da proposta de salarial nos 2,1 por cento, Teixeira dos Santos diz que «não comenta opiniões expressas pelos sindicatos» que já decidiram avançar para a greve ainda este mês.

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«Tenho que encarar o recurso a greve como um recurso normal numa sociedade democrática e onde as associações sindicais têm os seus direitos», disse o ministro.

Teixeira dos Santos realça ainda que o Governo está «empenhado em levar a cabo uma política de alteração na nossa administração pública» que permita prestigiar estes funcionários, promovendo reformas importantes, mas também «exigindo aos trabalhadores melhor desempenho e mérito.

O ministro garante, ainda, que faz sentido falar na possibilidade de se poder alterar mas só quando houver margem para isso.

«Estamos num processo de redução do défice que continua ainda num nível elevado de 3% e temos que prosseguir esta redução», acrescentando que, por isso, «este ano fazemos uma esforço adicional nesse campo em comparação com campos anteriores de propor uma melhoria salarial superior aquela que foi proposta em anos anteriores», remata.

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