Em comunicado enviado à entidade reguladora do mercado de capitais espanhola CNMV, a Telefónica, que controla quase 10% da PT, afirma que o conselho de administração da empresa, reunido hoje, aceitou o pedido de renúncia do cargo feito por Horta e Costa.
Horta e Costa era administrador da Telefónica desde Março de 1998.
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Na próxima assembleia-geral da PT, agendada para 21 de Abril, Miguel Horta e Costa deverá passar o cargo a Henrique Granadeiro, que vai acumular a presidência do conselho de administração operadora com a presidência da comissão executiva.
A acumulação destes dois cargos altera o modelo de governação da PT, que até agora contava com uma separação entre a presidência do conselho de administração e a presidência da comissão executiva.
Granadeiro, que integrava a comissão executiva da empresa desde o início deste ano, substituirá o actual presidente do conselho de administração da PT, Ernâni Lopes, e o presidente da comissão executiva, Miguel Horta e Costa.
A proposta a apresentar na assembleia-geral é subscrita pelos accionistas grupo Banco Espírito Santo (BES) e Caixa Geral de Depósitos (CGD).
O BES é o terceiro maior accionista da PT, com 8,36% do capital, e o banco estatal CGD é o quarto maior accionista da operadora, com uma participação de 5,14%.
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