O clube actualmente na 17ª posição do campeonato inglês, com o qual o antigo internacional português ainda tinha contrato por mais um ano, anunciou a sua decisão na sua página oficial na Internet.
Abel Xavier teve um controlo positivo a 29 de Setembro, quando o Middlesbrough defrontou o Xhanti, da Grécia, em jogo da Taça UEFA.
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A análise acusou a presença de dianabol (um esteróide normalmente usado pelos culturistas) e o jogador recorreu a 23 de Novembro da decisão que foi pronunciada nesse dia pelo Comissão de Controlo e de Disciplina da UEFA.
O apelo foi rejeitado pela UEFA em Dezembro, e o defesa português recorreu na quarta-feira (18 Janeiro) para o Tribunal Arbitral do Desporto, e interpôs uma providencia cautelar no Tribunal da Comarca de Cascais, para tentar ainda inscrever-se antes do encerramento do mercado a 31 de Janeiro.
Na conferência de imprensa, o internacional português explicou que tem «pactuado» com o Middlesbrough uma eventual rescisão do contrato, uma vez que apenas tem mais um ano de contrato, garantindo que, caso a providência cautelar suspenda a decisão contra a UEFA e FIFA, «assinaria (um contrato) já amanhã».
Abel Xavier negou ter utilizado deliberadamente qualquer substância dopante e explicou que o resultado positivo deriva da contaminação do suplemento alimentar «glutamina», da marca Max Fitness Nutrition, garantindo que todos os exames laboratoriais comprovam a sua teoria.
Xavier explica que o suplemento fazia parte do seu «segredo de futebolista» e tinha apenas em conta a necessidade de reforço das suas defesas imunitárias devido à descoberta de um vírus, no ano 2000, quando ainda jogava no Liverpool.
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