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Portugueses têm de descontar mais ou reformar-se mais tarde

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As pensões vão passar a depender da esperança media de vida (EMV).

No fundo, e tendo em conta que esta tem vindo a aumentar, significa que, para não sofrerem qualquer penalização nas pensões, os portugueses terão de pagar mais pensões à segurança social ou trabalhar por mais tempo e reformar-se mais tarde.

O que se tem verificado é que, por cada 10 anos que passam, a EMV aumenta cerca de 1 ano.

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Imagine-se então alguém que supostamente vai reformar-se daqui a 10 anos, ou seja com 65 anos de idade e com 40 anos de carreira contributiva, e que nessa altura a EMV aumentou um ano. Nessa altura, a pessoa em causa sofreria uma penalização de 5% no valor da pensão.

Para evitar essa penalização, tem duas hipóteses: ou trabalhar mais cinco meses (um mês por cada ponto percentual de penalização) ou pode descontar mais antes de se reformar. Tendo em conta que a EMV é estimada anualmente pelo INE a pessoa em causa pode perceber alguns anos antes da reforma que, quando chegar aos 65 anos, a EMV será superior e terá uma penalização. Desde essa altura e ate se reformar, a pessoa pode então descontar mais dinheiro para a segurança social.

Estas novas regras deixam de fora as empresas, que continuaram a descontar da mesma forma para a segurança social. O primeiro ministro alegou no debate mensal no parlamento que «não seria justo aumentar as contribuições pagas pelas empresas porque isso penalizaria a sua competitividade, contribuindo para aumentar o desemprego e baixar os salários porque, ao calcular as remunerações, os empresários já têm em conta as contribuições que terão de pagar a segurança social».

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