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PT recomenda accionistas a recusarem OPA

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O presidente de comissão executiva da Portugal Telecom (PT), Miguel Horta e Costa, aconselha os accionistas a recusarem a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonae.

Em conferência de imprensa, o presidente da maior operadora de telecomunicações do país considera que a oferta da Sonae é «totalmente inadequada» e subavalia a empresa.

A Oferta da Sonaecom «subestima substancialmente o valor total da PT e os argumentos da Sonaecom sobre o seu valor são inconsistentes», referiu o presidente da PT na conferência a PT.

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A administração da PT, que teve reunida durante esta segunda-feira e divulgou as conclusões também em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), analisou os prémios em anteriores OPA.

Segundo a PT, a contrapartida da Oferta de 9,50 euros representa um prémio de apenas 16% face à cotação de fecho anterior ao anúncio preliminar da Oferta. Adicionalmente, a contrapartida da Oferta (assumindo a desblindagem dos estatutos) reflecte um modesto prémio de 5% face à cotação da PT quatro semanas antes da Oferta, quando o profit warning da France Telecom provocou uma queda acentuada da cotação das acções de empresas europeias de telecomunicações.

O prémio implícito na Oferta é «menos de metade dos níveis verificados em anteriores OPA¿s comparáveis no sector europeu de telecomunicações; grandes transacções não solicitadas no universo mais vasto do mercado Europeu; e transacções não solicitadas de grande dimensão em Portugal».

O modesto prémio oferecido no âmbito da Oferta, quando comparado com prémios pagos em transacções anteriores, traduz-se numa subavaliação da PT de até 2,6 mil milhões de euros.

«Este é um valor pertencente aos Accionistas da PT, do qual a Sonaecom se quer apropriar», referiu Miguel Horta e Costa.

A Oferta da Sonaecom «valoriza a PT em 6,3 vezes o EBITDA de 2005, o que representa um desconto significativo relativamente a avaliações atingidas noutras transacções envolvendo mudança de controlo que ocorreram recentemente no sector Europeu de telecomunicações», acrescenta a mesma fonte.

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