Quem o impede é o artigo 186 do Código de Valores Mobiliários, segundo o qual, salvo autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, nem o oferente nem entidades com ele relacionadas podem nos 12 meses seguintes à publicação do apuramento do resultado da oferta lançar uma nova OPA, refere o «Público».
A Sonaecom, todavia, não coloca a hipótese de a OPA falhar e vai dizendo que não está interessada em cenários alternativos.
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Mas no mercado sempre se admitiu que, se a OPA fosse mal sucedida ou caísse, havia a possibilidade de a Sonaecom avançar para a compra da PTM, a rede que sempre pretendeu adquirir. Se for este o caminho, a Sonaecom terá de esperar um ano e correr o risco de alguém se antecipar.
Com esta questão em cima da mesa, no mercado e dentro da própria PT muitos acreditam que este será um factor adicional para a Sonaecom subir o preço da OPA acima dos 9,5 euros. Uma possibilidade que Paulo Azevedo tem recusado.
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