O presidente da Telefonica Brasil e membro do conselho de administração da Vivo, Fernando Xavier Ferreira, no âmbito da Latam Summit organizada pela «Reuters», adiantou que qualquer assunto referente a eventuais alterações accionistas na Vivo, è da competência da Telefonica em Madrid e não à sua subsidiária brasileira.
«Evidentemente, que na operação que temos no Brasil, da qual sou presidente do conselho, eu diria que nós temos um trabalho efectivamente como equipa», acrescentou Xavier Ferreira à «Reuters».
PUB
A Vivo, a maior operadora móvel da América Latina, é uma «joint-venture» em partes iguais entre a PT e a Telefonica Moviles, controlada pela Telefonica, para o mercado móvel brasileiro.
«É um investimento muito prezado seja por um parceiro seja pelo outro», referiu Xavier Ferreira.
O presidente da Telefonica Brasil não quis efectuar quaisquer considerações sobre o interesse da Sonaecom em adquirir o controlo da Vivo à Telefonica, caso tenha sucesso na OPA lançada sobre a PT.
«É uma questão a ser tratada pela Telefonica SA com sede em Madrid», salientou Xavier Ferreira.
A Sonaecom lançou uma OPA sobre a PT e admitiu a intenção de alienar a posição do incumbente português na Vivo, ou adquirir a posição da Telefonica, uma vez que só está interessada em ter negócios no exterior que possa controlar.
PUB