Volume de negócios na energia sobe quase 35% em Abril

O volume de negócios na indústria apresentou uma queda de 1,7%, em Abril de 2006 face ao mesmo mês do ano anterior.

Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a queda verificada neste indicador é resultado do comportamento negativo observado em ambos os mercados, interno e externo.

Por grandes agrupamentos industriais, o único que registou uma aceleração foi o de energia, com uma taxa de variação homóloga de 34,9%. Nos restantes agrupamentos verificou-se uma inversão do sentido das variações homólogas.

Os bens de consumo pressionaram o índice total, ao apresentarem uma diminuição de 6,6% no quarto mês do ano face ao período homólogo. Os bens de investimento merecem destaque, já que verificaram uma queda de 10,8%.

Face ao mês anterior, o índice de volume de negócios na indústria registou uma variação de menos 16,1%, após ter apresentado 23,2% em Março.

A variação média nos últimos 12 meses foi de 2,5%, inferior em 0,2 p.p. ao observado no mês anterior.

Volume de vendas no mercado nacional apresenta diminuição de quase 2%

O volume de vendas para o mercado nacional registou uma variação homóloga de menos1,8%, o que traduz uma redução de 9,4 p.p. face ao verificado no mês anterior, de acordo com os mesmos dados divulgados pelo INE.

A variação mensal verificada em Abril nas vendas para o mercado interno foi negativa, situando-se em menos 13,1% (22,5% em Março). Já no que se refere à variação média nos últimos 12 meses foi de 1,3%, abandonando a trajectória ascendente dos últimos três meses.

Agrupamentos industriais invertem tendência no mercado externo

Em Abril, o volume de negócios para o mercado externo apresentou uma variação homóloga de menos 1,5%, o que representou uma redução de 22,1 p.p. face à variação registada em Março.

Todos os grandes agrupamentos Industriais inverteram o sentido da evolução homóloga, destacando-se os de energia e de bens de investimento.

Face ao mês anterior, as vendas para o mercado externo registaram uma variação de menos 21%, depois de, em Março, terem apresentado uma taxa positiva de 24,4%. Já a variação média nos últimos 12 meses foi de 4,6%, inferior em 0,5 p.p. face à variação observada no mês anterior.