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YDreams espera entrar em bolsa até 2010

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Lucrativa desde o ano zero, a YDreams quer chegar aos 50 milhões de euros de facturação já em 2008 e, dois anos depois, entrar em Bolsa.

Em entrevista à «Agência Financeira», o CEO António Câmara define a YDreams e os objectivos «incrivelmente altos» para o futuro.

Actualmente, quantos colaboradores tem a YDreams?

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Temos à volta de 150 colaboradores.

A YDreams é lucrativa desde o ano zero. Como correu 2006 em facturação e quais são os grandes objectivos para este ano?

2006 foi um ano de transição porque recebemos um investimento de 8,6 milhões de euros do nosso accionista BES e, portanto, foi um ano de reforma absoluta. Não pudemos manter o padrão dos anos anteriores: tivemos de ampliar a estrutura internacional e criámos uma estrutura comercial. Agora, em 2007, esperamos crescer para os 16 milhões de euros de facturação e ter um EBITDA 22% superior. Esperamos ainda que o ano seguinte seja mais substancial: em 2008, contamos receber 50 milhões de euros. Isto só é possível, passando de projectos para produtos.

E para quando está prevista a entrada da YDreams em Bolsa?

Vamos ter duas estratégias: uma assenta num «spin-off» e colocá-lo em bolsa de novos mercados. Depois, construir a partir daí a empresa com mais tempo para depois entrarmos em Bolsa quando estivermos mais sólidos. Estamos a começar a ter produtos no mercado e temos de aguardar. Talvez aponte para 2010 quanto à entrada da YDreams em Bolsa. Nessa altura, temos a esperança de atingir valores históricos.

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Apenas a nível nacional?

Não, o nosso sonho na YDreams é sermos uma empresa histórica a nível mundial. Para isso, é preciso ambição, ter calma. Não estamos aqui para criar uma empresa e vendê-la amanhã. Temos potencial e precisamos de tempo para aprender, mas sentimos confiança de que isso vai acontecer.

Os êxitos das multinacionais Google e Apple inspiram a YDreams?

O melhor exemplo que nós seguimos é o da Hewlett-Packard (HP). Achamos que Portugal está muito próximo do que eram os Estados Unidos nos anos 30. Há elementos fundamentais para uma empresa dar o salto: primeiro, tem de ter produtos que tenham expressão mundial, que milhões de pessoas queiram comprar. Depois, em Portugal ainda não temos a informação por osmose, capacidade que nos permite perceber o potencial de uma ideia num dado momento. Agora, com o novo escritório de Austin, Texas, vamos estar mais perto de outras empresas, dos media e dos investidores. Nós copiamos a HP porque esta empresa nasceu numa altura em que isto tudo não existia. Na YDreams pensamos que nada é impossível.

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A YDreams está a fazer muita coisa, mas de forma discreta. É intencional?

É absolutamente intencional. Se revelássemos o que estamos a fazer, perdíamos imenso. Não o podemos fazer porque o que queremos ter é propriedade intelectual. Caso contrário perderíamos a possibilidade de estabelecer patentes. Quando tivermos as patentes, aí podemos dizê-lo.

A nível pessoal, o que representou a atribuição do Prémio Pessoa 2006?

Foi uma enorme honra. O prémio foi-me atribuído talvez por esta mistura da ciência no mundo empresarial. Temos objectivos incrivelmente altos para a YDreams e este prémio deu-me mais força para atingi-los.

Veja aqui a continuação desta entrevista:

«Portugal é o melhor país para uma empresa de tecnologia»

YDreams quer associar-se a outras marcas fortes como Cristiano Ronaldo

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