O procurador-geral da república (PGR) considera que o caso que envolve o Banco Português de Negócios (BPN) não é um megaprocesso.
À saída do Parlamento, onde esteve a ser ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças, Pinto Monteiro disse aguardar por um «destino mais curto» para as quatro acções contra a instituição que foi nacionalizada.
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«O BPN não é um megaprocesso. A Operação Furacão tem mais de 500 entidades, neste caso não», resumiu aos jornalistas.
Na sua intervenção aos deputados, o PGR queixou-se da morosidade dos processos, da complexidade em resolver crimes de natureza económico-financeira e sublinhou que o desfecho dos casos de maior envergadura costuma ser «inglório».
Neste ponto, Pinto Monteiro fez questão de frisar que o caso BPN tem uma natureza diferente e voltou a apelar para a necessidade de se criarem especialistas no Ministério Público e de haver uma relação de maior proximidade com as instâncias de supervisão como o Banco de Portugal.
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