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Trabalhadores da TAP discutem plano de contenção de custos

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Os trabalhadores de terra da TAP reúnem-se quinta-feira à tarde, em plenário, para discutir e analisar o plano de contenção de custos apresentado pela companhia aérea, disse à agência «Lusa» fonte sindical.

O plenário de trabalhadores, agendado para as 15:00, no refeitório da TAP, será organizado pelos cinco sindicatos que representam os trabalhadores de terra da companhia aérea portuguesa.

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«É um plenário que tem como objectivo esclarecer e clarificar o pacote de propostas apresentadas pela empresa, de modo a manter os trabalhadores devidamente informados», disse José Simão, do Sindicato dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos (SITAVA).

Os cinco sindicatos que representam os trabalhadores de terra da TAP reuniram-se na terça-feira como o presidente-executivo da transportadora, Fernando Pinto, para analisar o plano de contenção de custos apresentado pela empresa na semana passada, que tem como objectivo atenuar os efeitos do aumento do preço dos combustíveis.

O congelamento das progressões nas carreiras e o anulamento ou corte do pagamento de horas extraordinárias são algumas das medidas propostas pela TAP, que implicam a suspensão do acordo de empresa em vigor por um ano, um prazo que é renovável.

No entanto, os sindicatos não estão dispostos a negociar as propostas da empresa enquanto não for feita uma revisão salarial de 1,5 por cento.

As estruturas sindicais afirmam que esta actualização salarial é referente a 2007, ano em que a empresa alcançou «o lucro recorde de 32,8 milhões de euros», explicou José Simão.

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A opinião da transportadora

A TAP, que se tem recusado a efectuar esta revisão salarial, considera que esta actualização corresponde a um aumento de 3%.

«Na realidade, a revisão salarial de 1,5% reivindicada pelos sindicatos corresponde a um aumento de 3%, porque só começaria a ser paga nos últimos seis meses deste ano», disse à «Lusa» fonte oficial da TAP.

Até Maio, a TAP tinha acumulado prejuízos de 102 milhões de euros, em grande parte devido ao aumento do preço dos combustíveis.

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