O Banco Insular de Cabo Verde garantiu esta terça-feira, segundo a agência «Lusa», que «sempre foi alheio» a «operações irregulares» envolvendo o BPN e que «as ignorava totalmente».
A propósito da nacionalização do BPN, pedida pelo Governo português devido a um défice de 700 milhões de euros, e relacionando o caso com o Banco Insular, este banco esclarece em comunicado, na Cidade da Praia, que «ignorava totalmente» essas «aludidas operações irregulares».
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«Contribuíram para o referido défice as responsabilidades do BPN em relação a operações de crédito realizadas pelo Banco Insular, de que foi dado oportuno conhecimento ao Banco de Cabo Verde e que o Banco de Portugal não ignorava», lê-se no comunicado.
O banco diz também que «o forte envolvimento operacional do BPN e do Banco Insular» levaram as respectivas administrações a concordar com a compra do Banco Insular pelo BPN, e que se tinha iniciado no primeiro trimestre deste ano o respectivo processo junto das autoridades cabo-verdianas.
«Da nacionalização do BPN resulta para o Banco Insular um acentuado reforço da sua solidez, pois se dissipam quaisquer riscos de incumprimento das suas obrigações», lê-se também no comunicado.
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