Os lucros da EDP subiram 12,7 por cento para os 422,1 milhões de euros, no primeiro semestre do ano.
O anúncio foi feito esta quinta-feira pela eléctrica nacional.
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O EBITDA subiu 27% para os 1.352 milhões de euros. Na base desta subida está, segundo a empresa, «a melhoria das actividades liberalizadas do grupo na
Península Ibérica, nomeadamente o sucesso da estratégia de «hedging» da EDP para as suas operações em mercado, e em segundo lugar, a uma melhoria do EBITDA das actividades de distribuição reguladas em Portugal, no Brasil e em Espanha».
O «cash flow» situou-se nos 984,5 milhões de euros, um acréscimo de 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Procura de electricidade sobe
De acordo com a EDP, a procura de electricidade na Península Ibérica cresceu 2,4%, devido às temperaturas amenas que se verificaram neste período.
O EBITDA das actividades de produção e comercialização aumentou 7,5% para os 585 milhões de euros. Esta subida deve-se «ao sucesso da estratégia de «hedging» natural entre a produção e a comercialização liberalizadas e a um aumento de 36%, para 59 euros/MWh no primeiro semestre do preço médio de comercialização da EDP no mercado Ibérico liberalizado».
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Brasil dá fôlego
A capacidade instalada bruta eólica da EDP na Europa aumentou para 1.732 mega watts (MW), em linha com os objectivos de expansão definidos pela empresa. O EBITDA aumentou 31% para 93 milhões de euros «reflexo de um aumento de 60% na capacidade instalada, de uma redução de 17% na tarifa média eólica em Espanha e de um aumento do factor médio de utilização das nossas centrais em Espanha de 28% para 29%».
Já o EBITDA da Energias do Brasil aumentou 99% para 323 milhões de euros devido à recuperação, através das tarifas, de custos superiores com as compras de electricidade incorridos no passado e ao aumento da capacidade de produção hidroeléctrica, que aumentou 60% para 1.043 MW.
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