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Nova privatização da Galp ou EDP este ano

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Uma ou outra empresa irá ao mercado ainda em 2007 para cumprir metas de privatização do Estado».

O Governo terá que vender parte do capital da Galp ou da EDP para cumprir o objectivo das privatizações para este ano, que ascende a 950 milhões de euros. «A Portucel já foi toda vendida, sobram as outras: a EDP, Galp e REN. O cumprimento do objectivo, respeitando o programa de privatizações, terá de ser feito por via destas empresas», afirmou o secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Carlos Costa Pina ao «Diário Económico».

Até ao momento, o Estado encaixou 275 milhões de euros com a recente alienação de 19% do capital da REN-Redes Energéticas Nacionais, faltando 675 milhões para o valor orçamentado. Aos actuais preços de mercado, bastava reduzir em pouco mais de 4% a posição na eléctrica nacional ou em 7% na petrolífera portuguesa para o Estado terminar o corrente ano dentro daquele objectivo. Na EDP, o Estado detém, directa e indirectamente, 25% e na Galp possui 7%.

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Carlos Costa Pina assegurou ainda que em Setembro será anunciada a operação e a forma como o Estado vai diminuir o peso numa daquelas empresas do sector energético.

«Como são empresas cotadas em mercado, haveria até incumprimento da lei se eu estivesse aqui a fazer especulação sobre o cenário mais provável», acrescentou.

Privatização da EDP não acabou

Questionado sobre a possível venda de 5% da EDP, operação que permitiria passar o objectivo definido para o encaixe das privatizações, Costa Pina respondeu «até gostaria de satisfazer o encaixe com menos de 5%. Porquê 5%? Se fosse 5% até estávamos a vender barato, dá mais do que 750 milhões de euros. «Acrescentou que «a história da privatização da EDP não acabou. Temos margem para fazer mais uma operação».

No programa de privatizações previsto para 2006 e 2007, o Estado contemplava apenas uma fase de privatização da Galp, que se concretizou no ano passado. Ou seja, com o anúncio de Costa Pina, o Governo alterou o plano inicial, incluindo a petrolífera, pois decidiu adiar as privatizações da Inapa - para o segundo semestre de 2008 -, TAP e ANA, empresas que serão «seguramente incluídas no próximo programa de privatizações». O plano para o biénio 2008-2009 deverá ser anunciado até ao final do ano.

Uma vez mais o Governo reitera que pretende alienar parte do capital do banco público Caixa Geral de Depósitos, remetendo para a administração desta a possibilidade de alienar uma parte da área seguradora. «Se (...) considerar adequado uma redução da participação na área dos seguros e quiser propor isso ao accionista, encararemos essa hipótese».

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