«O Governo não tem nenhum compromisso com o sindicato. O que o Governo disse é que está atento à situação (despedimento dos funcionários), mas o conselho de administração da TAP tem total autonomia na gestão do grupo», disse à «Lusa» fonte oficial do Ministério tutelado por Mário Lino.
O SITAVA reuniu-se esta quinta-feira com a secretaria de Estado das Obras Públicas e Comunicações para analisar a situação dos 119 trabalhadores da Portugália que se tornaram excedentários, depois da compra da companhia aérea pela TAP.
PUB
José Simão, do SITAVA, afirmou que durante a reunião o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações se tinha comprometido «a tentar um diálogo com o presidente da TAP, no sentido de dar um corpo formal ao compromisso verbal do engenheiro Fernando Pinto de integrar estes funcionários nas vagas que fosse surgindo no grupo TAP».
No entanto, fonte oficial do Ministério das Obras Públicas reiterou «a total autonomia do conselho de administração da TAP» nas opções de gestão da companhia aérea.
Na reunião, que decorreu esta manhã, esteve apenas presente a assessora do secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos.
Contactada pela «Lusa», fonte da TAP escusou-se a comentar o assunto.
A comissão de trabalhadores da Portugália anunciou na semana passada que vai impugnar o despedimento colectivo dos 119 funcionários.
Recorde-se que a TAP comprou a PGA por 144 milhões de euros, uma operação autorizada pela Autoridade da Concorrência (AdC) a 05 de Junho, após sete meses de análise do processo.
O processo de despedimento dos funcionários da Portugália em França, Itália e Espanha está a ser negociado separadamente.
PUB