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Governo quer integrar funcionários da Portugália na TAP

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O Governo comprometeu-se a dialogar com a TAP com vista à integração dos 119 trabalhadores da Portugália que serão despedidos.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) reuniu-se esta quinta-feira com a secretária de Estado dos Transportes para «encontrar situações de integração dos 119 trabalhadores da Portugália que se tornaram excedentários depois da compra da companhia aérea pela TAP», avançou a «Lusa».

José Simão, do SITAVA, afirmou que o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações prometeu que «iria tentar um diálogo com o presidente da TAP, no sentido de dar um corpo formal ao compromisso verbal do engenheiro Fernando Pinto de integrar estes funcionários nas vagas que fosse surgindo no grupo TAP».

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O conselho de administração da TAP confirmou a 16 de Agosto o despedimento colectivo de 119 trabalhadores da Portugália, depois da empresa e do sindicato não terem chegado a acordo quanto aos valores da rescisão dos contratos (1,25 salários por cada 14 meses de trabalho na empresa, valor abaixo dos 1,5 ordenados propostos aos trabalhadores da Portugália em Espanha e que os dois salários propostos em França).

«Durante a reunião, insistimos na ideia de que poderia ter havido outro tipo de soluções, mas o Ministério sublinhou o facto da TAP e da Portugália serem empresas juridicamente autónomas, o que limitava a intervenção do Governo», explicou o dirigente sindical.

Na reunião, que decorreu esta manhã, esteve apenas presente a assessora do secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações, Paulo Campos.

O SITAVA está agora a aguardar um contacto por parte da TAP.

A comissão de trabalhadores da Portugália anunciou na semana passada que vai impugnar o despedimento colectivo dos 119 funcionários.

Recorde-se que a TAP comprou a PGA por 144 milhões de euros, uma operação autorizada pela Autoridade da Concorrência (AdC) a 5 de Junho, após sete meses de análise do processo.

O processo de despedimento dos funcionários da Portugália em França, Itália e Espanha está a ser negociado separadamente.

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