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Somague, Teixeira Duarte e Mota-Engil interessadas na 3ª Ponte

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Concurso público será lançado em Novembro

As construtoras Somague, Teixeira Duarte e Mota-Engil estão interessadas em concorrer ao concurso público para a concessão da terceira travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro, que será lançado em Novembro.

«Estamos muito interessados na ponte Chelas-Barreiro», disse à agência «Lusa» fonte oficial da Somague, escusando-se a adiantar se a empresa vai concorrer sozinha ou em consórcio alegando que essa questão só será a analisada «quando estiverem definidos os contornos do concurso».

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O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, que confirmou na quarta-feira a aprovação preliminar da localização da terceira travessia do Tejo no corredor Chelas-Barreiro, anunciou que o concurso público internacional para a construção da ponte será lançado em Novembro.

Mário Lino, que falava na conferência de imprensa no final da reunião semanal do conselho de ministros, indicou que o estudo de impacto ambiental está «praticamente concluído e será entregue no princípio de Maio».

Teixeira Duarte «está a avaliar»

A terceira travessia do Tejo também interessa à Teixeira Duarte que «está a avaliar a possibilidade» de concorrer ao concurso para a ponte rodo-ferroviária, orçada em 1.700 milhões de euros.

«A ponte Chelas-Barreiro é uma obra grande e importante e obviamente que iremos participar, porque temos as condições necessárias», disse fonte oficial da construtora.

Questionada sobre possíveis parceiros para formar um consórcio, a mesma fonte disse ser «prematuro» falar agrupamentos, porque «cada caso é um caso e é necessário analisar as mais-valias que cada parceiro pode trazer».

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Mota-Engil: consórcio ainda em aberto

Para o presidente da Mota-Engil, António Mota, «a terceira travessia do Tejo é um projecto que já está em cima da mesa há muito tempo».

António Mota disse que a construtora «está a trabalhar no consórcio, que ainda não está fechado», mas adiantou que o agrupamento será integrará a Somague e a Teixeira Duarte, que também são parceiras da Mota-Engil no projecto português de alta velocidade.

«A terceira travessia está integrada na linha de alta velocidade Lisboa-Madrid e por isso o consórcio vai ser o mesmo que vamos apresentar para o projecto português de alta velocidade», justificou.

A Comissão Europeia, através do programa Redes Transeuropeias de Transportes, atribuiu um apoio financeiro de 51,31 milhões de euros à nova ponte Chelas-Barreiro.

A nova travessia terá duas vias para a alta velocidade, duas para a rede convencional e duas vias laterais com três faixas cada uma para o tráfego rodoviário.

Com uma extensão de 13 quilómetros, sete dos quais sobre o rio Tejo, a ponte Chelas-Barreiro permitirá assegurar a ligação em alta velocidade Lisboa-Madrid, que deverá ter início em 2013.

Por outro lado, permitirá completar a ligação da cintura urbana de Lisboa, dando resposta às necessidades da margem Sul, além de colmatar as restrições de carga existentes na ponte 25 de Abril.

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