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Gouveia: utentes criticam ministro da Saúde

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Correia de Campos garantiu que nova unidade começava a funcionar antes do final do ano passado

A Comissão de Utentes de Saúde de Gouveia considerou esta terça-feira «uma irresponsabilidade» o anúncio da abertura do novo Centro de Saúde, no final de 2007, feito pelo ministro da tutela, porque a entrada em funcionamento não se concretizou, escreve a Lusa.

O titular da pasta da saúde, Correia de Campos, garantiu em Dezembro que a nova unidade começava a funcionar antes do final do ano passado, mas tal não se verificou, para descontentamento dos utentes, que rejeitam os argumentos invocados pelas entidades responsáveis pelo sector.

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A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) emitiu um comunicado no dia 4 de Janeiro, a justificar que o adiamento se deveu à «intempérie verificada nos últimos dias».

«O edifício que acolherá o novo Centro de Saúde de Gouveia registou uma grave infiltração de águas, problema que acabou por ser responsável pelo adiamento da data prevista para a sua abertura, finais de Dezembro de 2007», referiu a ARSC.

A Comissão de Utentes de Saúde de Gouveia emitiu um comunicado de resposta, onde afirma que tudo o que foi referido para a não abertura do equipamento «carece de razões verdadeiras» e que perante a situação, «a palavra do ministro da Saúde ficou ainda mais desacreditada».

Segundo a porta-voz da Comissão de Utentes, Emília Manta, em Gouveia «ninguém estranhou» o incumprimento da promessa «porque ninguém acreditou que isso fosse possível».

«Em poucos dias não era possível fazer a transferência para um edifício novo, mas vazio, novo, mas já degradado, sem energia eléctrica», salienta.

«É caso para perguntar: O ministro da Saúde, a ARS, os responsáveis do PS de Gouveia, que afirmaram publicamente que o Centro de Saúde abria antes do fim do ano não sabiam destas condicionantes?», lê-se no documento.

Sobre o argumento da chuva e das infiltrações, a mesma Comissão recorda que já disse publicamente várias vezes «que chove no novo edifício há muito tempo», provocando infiltrações que o degradam. «Não é um problema do final do ano», assinala.

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