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Alunos portugueses desejam profissão científica

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Quase quatro em cada dez alunos de 15 anos desejam seguir carreira na área das Ciências

Quase quatro em cada dez alunos portugueses de 15 anos desejam seguir uma carreira na área das Ciências, o valor mais elevado entre todos os países da OCDE, segundo o estudo PISA 2006, publicado esta terça-feira, escreve a Lusa.

De acordo com o Programme for International Student Assessment (PISA), 38,8 por cento dos estudantes portugueses ambicionam seguir uma profissão científica, um valor que ultrapassa a média dos 30 países da OCDE em mais de dez pontos percentuais (25,2).

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Se a análise for alargada aos 27 países parceiros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), só a Colômbia (47,8 por cento), Chile (40,3) e Jordânia (39,2) apresentam percentagens mais elevadas.

Maior interesse, melhores resultados

Os alunos portugueses que demonstram maior interesse pela área são também os que obtêm melhores resultados, superando em 55 pontos o desempenho médio dos colegas que não desejam uma carreira científica.

Ao nível dos conhecimentos testados neste domínio, os primeiros alcançam uma pontuação de 508, enquanto os segundos ficam-se pelos 453. Globalmente, os estudantes portugueses obtiveram 474 pontos, menos 17 do que a média dos 57 países que participaram na pesquisa.

Da mesma forma, também os alunos cujos pais trabalham nesta área, caso de 9,7 por cento dos portugueses inquiridos, conseguiram uma melhor prestação, ultrapassando os restantes em 65 pontos (534 contra 469).

Rapazes melores que raparigas

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Por sexos, os rapazes são ligeiramente melhores do que as raparigas (477 contra 472), uma tendência registada igualmente a nível internacional.

Além de serem os que mais sonham com uma carreira nesta área, os estudantes portugueses superam igualmente a média dos colegas na importância que atribuem à Ciência (83 contra 72,5 por cento), o que acontece apenas nesta área.

Já à Matemática e à Leitura, os portugueses atribuem menos importância a um bom desempenho escolar do que os seus colegas.

Seguindo esta tendência, Portugal apresenta igualmente níveis de preocupação com questões ambientais acima da média. Noventa e sete por cento dos alunos lusos manifestam-se preocupados com a poluição do ar (contra 92 por cento da média da OCDE), 96 por cento estão apreensivos com a escassez de água (contra apenas 76 por cento) e 95 por cento revelam-se igualmente preocupados com a destruição da floresta (83 por cento na OCDE).

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