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Ano lectivo arranca esta quarta-feira envolto em polémica

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Ministério e autarquias continuam em desacordo quanto ao encerramento de algumas escolas

Mais de um milhão e meio de alunos começam a chegar às escolas esta quarta-feira, de acordo com estimativas do ano passado. Este ano, o regresso acontece numa altura em que ainda se discute em vários pontos do país se a escola do 1.º Ciclo vai ou não encerrar.

A polémica em torno do reordenamento escolar e a transferência dos alunos para novos centros escolares arrastou-se até à abertura do ano lectivo, sem ter sido alcançado um acordo universal com as autarquias abrangidas.

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Ainda terça-feira, a ministra reafirmou que o plano anunciado e publicado é para manter, admitindo haver ainda «um ou outro caso» por resolver. No mesmo dia a Associação Nacional de Municípios Portugueses reunia o conselho directivo, que decidiu pedir mais uma reunião ao ministério por ter indicação de que algumas escolas «foram encerradas sem o consentimento dos municípios», contrariamente ao que ficou estabelecido em protocolo.

O início deste ano lectivo é ainda marcado pelo novo estatuto do aluno, pelas incertezas quanto ao transporte escolar e pela contenção orçamental do Ministério da Educação.

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A abertura do ano lectivo decorre até segunda-feira nas várias escolas do ensino básico e secundário do país.

Albino Almeida acusa autarquias de cinismo

O presidente da Confederação das Associações de Pais (CONFAP) acusou esta quarta-feira as autarquias que se recusam a fechar escolas de estarem a ser cínicas, provocando angústia às famílias e crianças.

Em declarações à TSF, Albino Almeida condena a atitude dos presidentes de Câmara que, na sua opinião, estão a fazer politica sem olharem aos interesses das crianças.

«Lamentamos que haja autarquias e que a Associação Nacional de Municípios, 24 horas antes do início das actividades lectivas, venha agora avisar que afinal há algumas câmaras que não querem fechar as escolas. É lamentável e altamente reprovável que se possa fazer política desta maneira. É lamentável que se faça uma espécie de vingança, tendo crianças no meio», explica.

O presidente da CONFAP lamenta ainda a angústia que esta situação de indefinição provoca às famílias que não sabem onde deixar as crianças para o início do ano escolar.

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Acusação é grave e sem qualquer fundamento, diz Fernando Ruas

Entretanto, o presidente da Associação Nacional de Municípios, Fernando Ruas, já reagiu à acusação de Albino Almeida, considerando que esta é grave e sem qualquer fundamento, de acordo com a TSF.

«Eu queria dizer ao senhor presidente que isso é algo a que deve estar habituado e nós na associação não fazemos política, a nossa política é a defesa intransigente dos municípios. Não sei onde é que o representante dos pais tirou essa ilação», defendeu Fernando Ruas.

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