Já fez LIKE no TVI Notícias?

Professores em vigília à porta do Ministério

Relacionados

Mais uma forma de protesto contra o actual regime de avaliação

[Actualizada às 16h30]

Mais uma forma de protesto. Depois de uma greve histórica, os professores voltam a sair à rua, mobilizando agora uma vigília de dois dias à porta do Ministério da Educação, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa. As reivindicações mantêm-se: o fim deste regime de avaliação.

PUB

Concorda com a luta dos professores?

Para o efeito, os sindicatos montaram duas tendas de campismo e um palco e ali pretendem ficar até às 22h de sexta-feira, revelando, uma vez mais, a sua indignação. Não é esperada nenhuma visita por parte de elementos do Ministério, mas espera-se a presença de algumas figuras públicas durante esta quinta-feira.

De manhã foram poucos, cerca de 60, mas dizem que o objectivo é marcar uma posição, revezando-se no protesto que também conta com as habituais faixas: «Avaliação: Suspensão já» e «Da indignação à exigência: Deixem-nos ser professores», entre outras.

A Plataforma Sindical dos Professores informou, entretanto, que a partir das 17 horas os dirigentes das organizações sindicais que a integram vão prestar «declarações importantes». Alguns deputados, de diversos partidos, informaram que pretendiam deslocar-se ao local para dirigirem uma saudação aos professores, pelo que lhe foi solicitado para o fazerem também esta quinta-feira ao final da tarde.

PUB

Em declarações aos jornalistas, Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, garantiu que vai passar a noite «bem acordado» em frente ao Ministério da Educação (ME), um acto simbólico um dia depois de uma greve «com 94 por cento de adesão», em que os sindicatos reafirmaram a sua posição contra o modelo de avaliação de desempenho e a divisão de professores entre professor e professor titular.

«Nós estamos aqui para dizer que queremos negociar, mas queremos negociar com tudo em cima da mesa, não queremos negociar como o ministério quer, em que apenas está o seu projecto» disse o dirigente da Fenprof.

Também o dirigente da FNE, João Dias da Silva, garantiu estar disponível para «negociar, mas de forma aberta». «Não corresponde à verdade que estejamos agora a colocar coisas novas em cima da mesa», disse, respondendo a críticas do secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira.

PUB

Relacionados

Últimas