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Tabaco: lei prejudicou passagem de ano

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Alguns fumadores desistiram de bilhetes que tinham reservado em discotecas

A Associação Discotecas Nacional (ADN) considera que a nova lei do tabaco prejudicou o negócio na noite de passagem de ano, dado que «houve pessoas que desistiram de bilhetes que haviam reservado por não se poder fumar», disse hoje à Lusa o seu director executivo.

Francisco Tadeu adiantou que «a afluência às discotecas foi inferior, pelo menos, em 20 por cento relativamente a anos anteriores, o que - sustentou - se ficou a dever, em partes iguais, à nova lei do tabaco e à perda de poder de compra dos portugueses».

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«Se as coisas já não estão boas no sector, esta lei veio tirar-lhe clientes», assegura Francisco Tadeu.

O empresário ainda não possui os dados sobre a recolha de assinaturas, para uma abaixo-assinado, apelando ao Governo para que altere a nova lei do tabaco que entrou em vigor terça-feira.

Garante, no entanto, «que as cinco mil necessárias serão largamente ultrapassadas».

«No próximo fim-de-semana, só numa das discotecas dos sete espaços de diversão nocturna, de norte a sul de Portugal, que adeririam à iniciativa, vamos conseguir quase todas as necessárias para apresentar uma petição na Assembleia da República», afirmou Francisco Tadeu.

Na passagem-de-ano, as discotecas Queens (Lisboa), Tras Tras (Guimarães), Estado Novo (Matosinhos), Estação da Luz (Aveiro), Green Hill (Foz do Arelho), Kiss (Albufeira) e Black Jack (Vilamoura) vão recolher assinaturas para uma petição que propõe a alteração da nova legislação sobre o tabaco.

Segundo a ADN, o objectivo é conseguir que os proprietários das discotecas tenham a liberdade de decidir se os seus estabelecimentos são ou não abertos a fumadores.

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Ao pedir essa alteração, «pretendemos evitar que os industriais do sector sejam penalizados por uma eventual prevaricação cometida por outros», sustentou o director executivo da associação.

Até 20 de Janeiro, a ADN espera recolher um mínimo de cinco mil assinaturas, embora só sejam necessárias mil para que uma petição seja discutida em sede de comissão parlamentar e 4.000 para que seja debatida no plenário da Assembleia da República.

A ADN tem uma audiência com o ministro da Administração Interna no dia 17 de Janeiro, para analisar outras preocupações dos donos de discotecas.

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