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Pidá é o primeiro a ser ouvido

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Onze arguidos já estão a ser ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal

Actualizada às 10.30 horas

Bruno Pinto, conhecido como Pidá, será o primeiro a ser ouvido esta manhã pela juíza Anabela Tenreiro do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto. Fátima Castro, advogada de dois dos arguidos, Paulo Aleixo e Sandro Onofre, disse aos jornalistas que os interrogatórios seguem a mesma ordem de ontem e deverão decorrer durante todo o dia e toda a noite.

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A complexidade do processo leva a que os interrogatórios sejam demorados e, por exemplo, durante a manhã, apenas dois arguidos deverão ser ouvidos. A liderar a acusação está a procuradora Helena Fazenda, nomeada pelo Procurador-Geral da República para coordenar a investigação aos homicídios que ocorreram nos últimos meses.

Fátima Castro adiantou que os seus clientes «estão chocados com a acusação de terrorismo», mas que «mantêm a calma e ponderação porque sabem que estão inocentes, que não têm ligação nenhuma às mortes na noite». Fátima Castro disse ainda que Paulo Aleixo e Sandro Onofre «não têm nada a esconder e vão prestar declarações».

Os onze suspeitos detidos na sequência da operação «Noite Branca» chegaram ao TIC pelas 8h55, debaixo de um grande aparato policial. Quem estava à porta do tribunal foi apanhado de surpresa, pois a chegada das carrinhas celulares estava apenas prevista para as 9h30. Ainda assim, já se encontravam no local alguns familiares dos detidos, tendo havido necessidade de ser formado um cordão policial. No local cerca de duas dezenas de polícias.

Esta segunda-feira os ânimos exaltaram-se no exterior. Familiares dos arguidos e outros populares estavam indignados com as detenções e revoltados com a presença de jornalistas no local. A situação chegou ao ponto de uma jornalista ter sido agredida por um familiar de um dos detidos.

Vários arguidos detidos este domingo, no âmbito da mega-operação contra os homicídios no Porto, estão indiciados pelo crime de terrorismo. Segundo as informações prestadas aos jornalistas no domingo, os indivíduos capturados na operação «Noite Branca» estavam indiciados pelos crimes de associação criminosa, homicídio voluntário, tráfico de estupefacientes, receptação e detenção de armas proibida.

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