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Requalificação da Cova da Moura em 2009

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As obras custarão ao estado mais de 100 milhões de euros e terão o apoio da Câmara Municipal da Amadora

Até ao final de 2009 deverão arrancar as obras de requalificação da Cova da Moura (Amadora), que custarão mais de 100 milhões de euros, anunciou esta segunda-feira o secretário de Estado do Ordenamento do território e das Cidades adianta a agência Lusa.

Com cerca de 7000 habitantes, o alto da Cova da Moura é uma das três zonas contempladas pelo projecto de reabilitação e reinserção urbanas «Bairros Críticos», lançado há um ano pelo governo e desenvolvido por sete ministérios, autarquias, organizações locais e as próprias populações.

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Quatro associações do bairro receberam hoje o secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, João Ferrão, para discutir as acções de requalificação e reinserção urbanas a realizar este ano, avança a agência Lusa.

No final do encontro foi anunciado aos jornalistas, por João Ferrão, que o chefe do projecto e a comissão a executiva, a nomear este mês, deverão começar a trabalhar dia um de Outubro, prevendo-se a realização de estudos e levantamentos das condições de habitação pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) até à altura da Páscoa.

Segundo o responsável, seguir-se-á a elaboração de um plano de pormenor, o lançamento de um concurso público internacional, até ao Verão, e o arranque das "obras de estruturação", avaliadas em mais de 100 milhões de euros.

«O investimento será de cento e tal milhões, mas o cálculo exacto só poderá ser feito em função dos resultados do levantamento», referiu João Ferrão, sublinhando que a Câmara da Amadora participará com 45 milhões de euros.

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Após as declarações de João Ferrão grandes foram as expectativas que ficaram junto das associações do bairro, que esperam agora que o programa avance.

«Foi um pequeno passo, o grande ainda está por fazer. Já houve o compromisso de a comissão iniciar os trabalhos este mês - o que deveria ter acontecido em Fevereiro - e a nível da aquisição dos terrenos não temos avanço, mas foi importante sentar à mesa», referiu Lieve Meersschaert, da Associação Cultural Moinho de Juventude.

Esteve ainda presente na reunião o presidente da autarquia, Joaquim Raposo (PS), que afirmou acreditar na boa fé do governo e que «não será por falta de dinheiro da Câmara que o projecto não irá para a frente», adianta a agência Lusa.

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