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MAC: enfermeiros mantêm receio após reunião com administração

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Sindicato esteve reunido esta sexta-feira com os responsáveis do Centro Hospitalar de Lisboa Central

Os enfermeiros da Alfredo da Costa mantêm-se receosos quanto ao seu futuro laboral após o anunciado encerramento da maternidade, mesmo depois de uma reunião de quase duas horas entre o sindicato e responsáveis do centro hospitalar.

Representantes do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) estiveram, esta sexta-feira de manhã, reunidos com o conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), ao qual pertence a Maternidade Alfredo da Costa (MAC).

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Durante a reunião, cerca de uma dezena de enfermeiros permaneceram à porta do Hospital de S. José, onde funciona o conselho de administração do CHLC.

«Os principais receios são a não colocação de todos os profissionais que trabalham na MAC. Existe um anúncio público a dizer que não vai haver despedimentos, que os enfermeiros vão ser todos integrados, mas a verdade é que há uma série de enfermeiros que não têm contrato efetivo, nem são funcionários públicos», explicou à Lusa a enfermeira Ana Cristina Santos, antes de conhecer o resultado do encontro.

O encerramento da MAC até ao final do ano foi anunciado na semana passada pelo Governo, que garantiu que os funcionários seriam integrados nas equipas do CHLC. No entanto, os enfermeiros chamaram, esta sexta-feira, a atenção para os casos de profissionais que trabalham na MAC através de empresas de prestação de serviços ou com contratos temporários de trabalho.

Os representantes do sindicado saíram do encontro com «uma série de questões a continuarem sem ser respondidas», admitiu Isabel Barbosa, um dos elementos do Sindicado dos Enfermeiros Portugueses (SEP) presentes na reunião.

«Levámos as nossas preocupações aos membros do conselho de administração e mantemos as mesmas preocupações ao nível dos trabalhadores e das valências da MAC», disse Isabel Barbosa à saída do encontro.

Para que serviços serão transferidos os funcionários, em que hospitais irão trabalhar ou como será feita a transferência de valências foram algumas das perguntas do SEP que ficaram sem reposta. Isabel Barbosa acrescentou que continuam sem saber qual será a data de mudança da MAC para outros hospitais do grupo e para onde serão encaminhados os utentes. Os sindicalistas presentes na reunião consideram que o próprio CA também não sabe as respostas: «Disseram-nos que ainda serão feitas uma série de reuniões para saber o que vai acontecer».

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