Cerca de 14 mil postais subscritos por outros tantos opositores ao encerramento da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) vão ser entregues, esta quinta-feira, na Presidência da República.
«É inadmissível que o Governo anuncie o encerramento da MAC, privando os utentes de uma unidade de saúde imprescindível, e colocando em causa centenas de postos de trabalho ou condenando os seus trabalhadores à mobilidade forçada, revelando desrespeito pelas suas vidas», referem os postais dirigidos ao Presidente da República, Cavaco Silva.
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Na sexta-feira, o movimento contra o encerramento da unidade de saúde que o Governo quer fechar até final do ano promove uma concentração junto ao Hospital de S. José, onde funciona o conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Central, a que pertence a MAC.
A intenção de encerrar a maternidade já tinha sido afirmada pelo ministro da Saúde e foi anunciada pela administradora da unidade na passada quinta-feira, numa reunião com os diretores dos serviços.
Os funcionários e os diferentes serviços deverão ser transferidos para o Hospital Dona Estefânia, também em Lisboa.
O encerramento da maior maternidade do país tem sido contestada de um modo geral pelos partidos das oposição ao governo, pelos sindicatos representativos dos trabalhados daquela unidade e já motivou várias manifestações populares de contestação.
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