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Noite Branca: arguido que se suspeitava fugido fica proibido de sair do país

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Miguel «Palavrinhas» seria um dos ocupantes do carro de onde foram feitos os disparos que mataram Aurélio Palha

O Tribunal de Instrução Criminal do Porto proibiu Miguel «Palavrinhas», suspeito de envolvimento no homicídio do empresário Aurélio Palha, de se ausentar para o estrangeiro, obrigando-o a apresentações semanais às autoridades.

Miguel «Palavrinhas», que fora detido na quarta-feira pela equipa especial de investigação do processo «Noite Branca», foi ouvido esta quinta-feira por um juiz de instrução do Porto, que determinou também ao arguido a proibição de contactar por qualquer meio com testemunhas do processo.

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Em comunicado, a equipa especial liderada pela procuradora-geral adjunta Helena Fazenda explica que Miguel «Palavrinhas» saiu do primeiro interrogatório judicial impedido de se ausentar para o estrangeiro, proibido de contactar com testemunhas e com a obrigação de apresentações semanais à autoridade policial.

Fonte judicial disse à agência Lusa que o arguido prestou os esclarecimentos pedidos pelo juiz de instrução. Já o seu advogado, João Peres, não prestou quaisquer esclarecimentos à saída do tribunal.

O arguido chegou ao tribunal de instrução às 10h00, começou a ser ouvido às 16h00 e saiu às 18h45.

Miguel «Palavrinhas», que seria um dos ocupantes do Mercedes de onde foram feitos os disparos que atingiram o empresário, foi procurado sem êxito pelas autoridades logo nas primeiras averiguações sobre o caso. Suspeitava-se que tivesse fugido para Inglaterra ou outro país europeu.

Aurélio Palha foi atingido a rajadas de metralhadora junto à discoteca Chic, na zona industrial do Porto, a 27 de Agosto de 2007.

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No âmbito deste processo já foram constituídos arguidos Bruno Pinto «Pidá», Mauro Santos e Fernando Martins «Beckham».

Os três foram condenados em Janeiro a penas entre 21 e 23 anos de prisão pela morte a tiro do segurança Ilídio Correia, em Novembro de 2007, outro processo ligado à «Noite Branca».

Fonte ligada à investigação do caso disse esta quinta-feira à agência Lusa que a acusação relacionada com o homicídio de Aurélio Palha «poderá ser deduzida num prazo entre 15 e 30 dias».

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