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Casa do Gaiato: raptora «apanhada» por telefone

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Voluntária sequestrou menino da instituição. Está em liberdade

[Actualizada às 22h15]

«Apareceu há pouco tempo e ofereceu-se como voluntária, disponível para ajudar no que fosse preciso», explicou ao PortugalDiário o padre Arsénio, responsável pela Casa do Gaiato de Santo Antão do Tojal, em Loures, de onde, no sábado à noite, foi raptada um menino de oito anos.

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A raptora, que ficou em liberdade com Termo de Identidade e Residência depois de ouvida no Tribunal de Loures, acabou por ser traída pelo número de telefone de casa. «Demos o alarme perto das 22h30, depois de procurarmos bem na propriedade. Os miúdos mais velhos acharam estranho que a senhora tenha estado cá, naquela noite. Ligámos para as informações telefónicas e obtivemos a morada, a partir do número de telefone fornecido pela própria, quando nos abordou para ser voluntária, e a polícia montou um cerco à casa, acabando por resgatar a criança e deter a mulher».

PJ resgata menino raptado

Segundo o padre Arsénio, o menino de oito anos está bem e nem sequer se tinha apercebido do que aconteceu. «Só quando os mais velhos começaram a falar em rapto é que ele percebeu que passou por uma situação estranha. Mas está muito bem disposto e despreocupado», contou ao PortugalDiário o responsável da Casa do Gaiato, que admitiu que a senhora possa estar «descompensada psicologicamente» para agir desta forma.

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«Não a conhecíamos bem, e aliás ela não tinha nenhuma função na casa, mas não era uma presença completamente estranha, porque já cá tinha estado umas três ou quatro vezes. Dizia até que queria ajudar os miúdos nos estudos com explicações e que gostava muito de crianças». Como numa instituição que vive da solidariedade toda a ajuda é bem-vinda, a mulher chegou a estar com os miúdos a brincar, mas sempre com funcionários e colaboradores por perto.

Contudo no sábado à noite, aproveitando o momento em que as crianças se preparavam para dormir levou um menino de oito anos, na sua viatura, e foi para casa.

«Uma das senhoras que é responsável pelas crianças, apercebeu-se que o pijama do menino estava em cima da cama e que ele não estava no quarto, à hora de deitar. Nessa altura, os gaiatos mais velhos começaram a falar na presença da mulher nessa noite na casa, e resolvemos ligar para a GNR, que informou a Judiciária». Com o contacto telefónico foi fácil determinar a morada e cercar a residência da raptora, que se entregou às 11h de domingo.

A suspeita, de origem russa, com 38 anos e a viver em Portugal há 18, não tem antecedentes criminais.

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