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«O povo português quer paz e esta é uma cimeira da guerra»

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Jerónimo de Sousa e Franscisco Louçã juntaram-se à manifestação em Lisboa

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou este sábado a cimeira «da guerra e do militarismo» a reunião que está a decorrer em Lisboa, acusando o Governo de abdicar da defesa do interesse nacional.

Em declarações aos jornalistas durante a manifestação anti-NATO, Jerónimo de Sousa considerou que este é um grande protesto da «afirmação do desejo da paz que corresponde à maioria do sentido do povo português».

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«Também demonstra a nossa inquietação porque esta não é uma cimeira onde se procura paz e cooperação entre os povos, mas sim uma cimeira da guerra e do militarismo», condenou.

Segundo Jerónimo de Sousa, o novo conceito estratégico aprovado em Lisboa permite «a invasão, a ocupação e a guerra em qualquer ponto do globo».

«Nós consideramos, conforme diz a Constituição da República portuguesa, que devemos lutar pela paz e pela dissolução dos blocos políticos, militares, designadamente da NATO», avançou.

Questionado sobre a manifestação de apoio de José Sócrates ao reforço da participação portuguesa no Afeganistão, o líder do PCP respondeu que «é próprio deste Governo que abdicou da defesa do interesse nacional e que põem de lado o sentimento prevalecente do povo português».

«O povo português não quer a guerra, mas sim a paz e esta é uma cimeira da guerra», concluiu

Inserido no grupo de manifestantes do Bloco de Esquerda, o líder Francisco Louçã considerou que a manifestação deste sábado é uma cimeira da paz para «responder a uma cimeira da guerra», referindo-se à que decorre em Lisboa desde sexta-feira.

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Em declarações à Agência Lusa, Louçã salientou a necessidade de se fazer uma «boa definição dos perigos que hoje o mundo tem».

«Quando a NATO se arroga o direito de invadir qualquer país, de instalar uma colónia em qualquer parte do mundo, de promover a guerra através de mentiras, é importante haver uma boa definição», disse.

Para o deputado do BE, é urgente «prevenir os conflitos, trazer a paz, defender os direitos humanos, combater a militarização e desnuclearizar o mundo».

«E esta guerra social que está a ser levada na divisão entre o mundo é um bom motivo para que haja a sensatez da luta pela paz», defendeu.

Francisco Louça justificou assim a iniciativa de se juntar à manifestação que decorre na baixa de Lisboa contra a cimeira da NATO.

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