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Noite do Porto: MP deduziu acusação contra onze arguidos

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Em causa estão crimes de homicídio qualificado, detenção ilegal de arma e tráfico de droga. «Pidá» acusado pelo homicídio de Ilídio Correia

Bruno Pinto, alegado líder do grupo de seguranças da Ribeira e três outros arguidos do núcleo duro do processo (Mauro Santos, Bruno Pinto, Fernando Martins «Beckham» e ngelo Miguel Ferreira «Tine») foram detidos pela Polícia Judiciária há precisamente um ano, em 16 de Dezembro de 2007, no âmbito da Operação «Noite Branca».

O Ministério Público deduziu esta terça-feira acusação contra onze arguidos do chamado processo «Noite do Porto», por crimes de homicídio qualificado, detenção ilegal de arma e tráfico de droga, entre outros ilícitos, noticia a Lusa.

De acordo com informações recolhidas pelo IOLPortugalDiário, Bruno Pinto (Pidá), o alegado líder do gangue da Ribeira, está acusado pelo homicídios qualificados do empresário Ilídio Correia.

O homicídio do empresário Aurélio Palha vai continuar a ser investigado em processo autónomo.

Uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR) refere que «a Equipa Especial, dirigida e coordenada pela procuradora Helena Fazenda, deduziu hoje, relativamente à chamada «Noite do Porto», acusação contra onze arguidos pela prática de crimes de homicídio qualificado, detenção ilegal de arma, exercício ilegal de actividade de segurança privada, tráfico de estupefacientes».

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«A equipa mantém-se em funções, continuando as investigações para completo apuramento da verdade material», conclui a nota.

Contactado pela Lusa, o advogado Luís Vaz Teixeira, que representa o alegado líder do grupo de seguranças da Ribeira (Bruno Pinto «Pidá»), afirmou ter informação semelhante, embora desconheça ainda o seu teor.

Vaz Teixeira tinha referido, ao princípio da tarde, que avançaria quarta-feira com um pedido de libertação do seu cliente, caso não fosse deduzida qualquer acusação ao seu cliente até à meia-noite de hoje.

Contrariando a tese defendida na última semana pela procuradora Helena Fazenda, o causídico considerou que o prazo máximo para acusar um preso preventivo esgota um ano após a privação da liberdade e não após a validação da medida.

Operação «Noite Branca» foi há um ano

A sua prisão preventiva decretada três dias depois pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.

No âmbito das diligências para ultimar a acusação, os quatro arguidos e várias testemunhas da acusação foram chamados dia 11 à Polícia Judiciária.

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Os vários indivíduos terão sido ouvidos, em separado, pela procuradora do DCIAP Helena Fazenda, juntamente com três procuradores, no âmbito das mortes do proprietário da discoteca Chic, Aurélio Palha, e do segurança Ilídio Correia.

Aurélio Palha foi mortalmente atingido a tiro quando se encontrava no exterior do estabelecimento a conversar com o segurança Alberto Ferreira («Berto Maluco»), na madrugada de 27 de Agosto do ano passado.

No caso de Ilídio Correia, o segurança de 33 anos foi morto a tiro na madrugada de 29 de Novembro seguinte junto à Alfândega do Porto, depois de alegadamente ter recebido um SMS como o seguinte conteúdo: «Foi o Aurélio, a seguir vais tu».

Ilídio Correia estava associado ao grupo de seguranças de Miragaia, supostamente liderado por dois dos seus irmãos.

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