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Transportar doentes sem médico pode ser fatal

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Ordem dos Médicos contra novos helicópteros de emergência

A Ordem dos Médicos alertou esta terça-feira para o perigo de acontecerem «casos fatais» caso sejam colocados no terreno helicópteros de emergência a operar sem um médico, como estará previsto pelo Ministério da Saúde, noticia a Lusa.

Em causa estão os helicópteros de suporte imediato de vida (SIV) para o interior do país, cuja equipa será constituída por um técnico de emergência e por um enfermeiro. «É um acto criminoso do INEM e do ministro da Saúde», comentou ainda José Manuel Silva.

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Um responsável do Departamento de Emergência Médica do INEM anunciou no início do mês que a emergência médica terá mais três helicópteros além dos dois actuais, devendo os novos aparelhos estar a voar em Outubro do próximo ano.

Ao contrário dos dois helicópteros actuais, salientou Nélson Pereira ao jornal Público, os novos aparelhos - baseados em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Ourique - «funcionarão apenas com um técnico de emergência e um enfermeiro». «Estes helicópteros substituirão ambulâncias. Servirão para diminuir o tempo de chegada até aos hospitais. Não serão usados para fazer uma intervenção diferenciada», sublinhou Nélson Pereira ao Público.

Em conferência de imprensa hoje à tarde, a Ordem dos Médicos criticou ainda as viaturas de suporte imediato de vida, que terão um tripulante de ambulância e um enfermeiro, considerando que estes elementos «não têm condições para substituir o trabalho médico».

«É totalmente enganadora a afirmação de que populações que deixam de ter médico disponível estão salvaguardas por uma destas viaturas», afirmam os responsáveis da Ordem.

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