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Apanhado a filmar crianças à porta da escola

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Homem disse ser artista. Pais ficaram assustados e chamaram a polícia

Um homem foi apanhado na passada semana à porta de uma escola de Lisboa a filmar as crianças que brincavam no recreio. Maria José Lourenço, mãe de uma das alunas, contou ao PortugalDiário que o homem, um venezuelano de 25 anos, que trazia uma máquina fotográfica digital, foi detectado por um bombeiro.

«Eu tinha ido levar a minha filha à escola, depois do almoço, e, quando ia embora, vi uma ambulância a parar e um bombeiro saiu disparado. Dirigiu-se ao rapaz que ia à minha frente e disse-lhe: 'eu já te tinha dito para não andares a fotografar crianças'», contou a mesma fonte. «Foi então que vi o rapaz: era muito moreno, cabelo escuro, vestia calças rotas, trazia mochila às costas e máquina fotográfica digital», contou.

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O bombeiro explicou então a Maria José Lourenço que tinha visto o homem a fotografar as crianças que brincavam no recreio do outro lado da escola. «Eu disse ao bombeiro para chamar de imediato a polícia», contou.

«No decorrer da situação foram chegando mais alguns pais e um deles tirou a máquina ao rapaz e quando viu que tinha um vídeo exaltou-se. Começou a ameaçar o rapaz dizendo que o agredia caso ele tivesse imagens da filha dele», explicou a mesma fonte, que adianta que a polícia chegou em cerca de dez minutos e levou o homem para a esquadra.

«Ele falava espanhol e disse que era fotógrafo, mas nestas alturas nem sabemos em que acreditar. Até pode nem ser nada, mas ficamos com medo», adiantou, mas não deixar de dizer que «é estranho um homem andar alí a fotografar as crianças da escola».

Contactada pelo PortugalDiário, fonte da PSP de Lisboa confirmou que esta situação ocorreu e que o homem foi identificado na esquadra, «como medida preventiva» acabando por ser libertado. O homem, que diz ser artista plástico, está em Portugal em turismo e não tem cadastro. Acabou por apagar o vídeo por iniciativa própria.

A polícia admite que esta é uma situação «estranha e melindrosa», mas adverte que perante o alarmismo criado com o desaparecimento de Madeleine, se possam exagerar este tipo de situações.

Fonte da PJ explicou ao PortugalDiário que se as fotografias ou filme não tiverem teor pornográfico nem o indivíduo tiver tido conversas obscenas com os menores, o único ilícito que este acto poderá configurar será «invasão da vida privada», que, como é um crime semi-público, necessita de uma queixa para que haja investigação posterior.

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