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Carolina começa a ser julgada

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Ex-companheira acusada de um crime de difamação a Pinto da Costa

Carolina Salgado começa esta segunda-feira a ser julgada por um crime de difamação a Pinto da Costa. O presidente do FCP reclama dez mil euros de indemnização por ofensa à honra e consideração.

Em causa estão uma conferência de imprensa e várias entrevistas, em Abril de 2006, em que a ex-companheira faz diversas acusações ao líder portista, nomeadamente de a ter agredido.

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A acusação particular [que o Ministério Público acompanhou] cita frases textuais das várias entrevistas que Carolina deu à imprensa.

Carolina: «Falavam de prostitutas em código»

Carolina foi grande surpresa «até certo ponto»

«A ex-mulher dele, Filomena, disse que tinha vivido com um monstro. Pois agora percebo-a bem. Nunca pensei que ele pudesse ser tão violento», terá referido.

«Sinto dores horríveis. O meu nariz está pior, por causa do soco que levei». As agressões são atribuídas ao presidente portista, bem como ao segurança, Nuno Santos, e ao motorista, Afonso. Sobre o presidente portista, afirma: «Deu-me dois estalos. Fiquei com o nariz e a cara inchados».

Segundo relatou na imprensa, o presidente do FCP acompanhado do segurança e do motorista retiravam objectos da casa, tendo as agressões ocorrido quando aquela se opôs à saída de um faqueiro.

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Refira-se que a arguida não requereu a abertura da instrução, uma fase processual destinada a apreciar a decisão de levar o caso a julgamento.

Carolina também apresentou queixa

Carolina apresentou queixa-crime contra Pinto da Costa, Nuno Santos e Afonso. O processo foi arquivado em relação ao presidente portista, mas o motorista foi acusado de agressões à autora de «Eu, Carolina», enquanto o segurança foi acusado de agredir a irmã-gémea da arguida, Ana Maria Salgado. Todos estes processos encontram-se na fase instrutória.

«O Jorge Nuno deixou os bichos todos»

Além das acusações de agressão, Carolina refere ainda nas entrevistas que Pinto da Costa abandonou os seus sete bichos de estimação. «O Jorge Nuno deixou os bichos todos».

A antiga companheira relatou até a história do papagaio «Porto», oferecido a Pinto da Costa mas que não terá gostado do dono. «Fui eu que lho dei. Logo depois de o Jorge Nuno olhar para ele o papagaio deixou de falar. Até hoje . . .».

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Um «rol de mentiras e falsidades»

O presidente portista garante que nunca agrediu «fosse de que forma fosse» a antiga companheira, acrescentando, a respeito dos animais de estimação, que é «incapaz de maltratar qualquer animal, designadamente os seus que muito estima».

Segundo a acusação, a arguida deu inúmeras entrevistas com um «rol de mentiras e falsidades», tendo em vista denegrir a imagem, honra e consideração do visado, tanto mais que as entrevistas foram veiculadas por vários órgãos de comunicação social «e lidas por milhares e milhares de pessoas».

Dez mil euros de indemnização

Pela «grave ofensa ao nome, honra e consideração» que lhe causaram «um enorme vexame e humilhação», o presidente portista pede uma indemnização de dez mil euros.

Entre as nove testemunhas arroladas pela acusação estão vários membros da SAD portista, entre eles, Reinaldo Teles, Adelino Caldeira, Alípio Jorge, além do médico Fernando Póvoas e do empresário António Araújo.

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Tribunal pede reforço policial

O julgamento está marcado para esta segunda-feira, 3 de Março, às 14:30, no Tribunal do Bolhão que, entretanto, já solicitou reforço policial para acolher a diligência.

O Tribunal designou ainda uma segunda data, 13 de Março, para a audiência. Trata-se do primeiro processo envolvendo Carolina e Pinto da Costa a chegar a julgamento.

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