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«Não há indiciados por terrorismo»

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Actualizado às 13.50 h

Os advogados dos 11 detidos no âmbito da operação «Noite Branco» garantem que nenhum dos arguidos está indiciado por terrorismo. Luíz Vaz Teixeira, defensor de Bruno Pinto (Pidá), disse aos jornalistas que «deve haver algum engano, suponho que não há aqui nenhum detido acusado de terrorismo».

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«Não estamos no Afeganistão, nem no Iraque, nem em qualquer país onde haja terrorismo», adiantou.

Já Carlos Macanjo, advogado de seis dos suspeitos, explicou que alguns dos arguidos que defende «estiveram indiciados por terrorismo, mas entretanto, caiu. Nem sei porque é que essa acusação estava lá», disse ainda.

Pidá está «deprimido»

O advogado de Pidá voltou a queixar-se das condições da sala onde os detidos ficam no TIC. «É uma masmorra húmida e mal-cheirosa. Indigna até dos países do terceiro mundo. Os detidos estão no meio de excrementos de pessoas que estiveram lá há vários dias. Para aguentar o cheiro, tiveram que queimar papéis», lamentou Luíz Vaz Teixeira que adianta que, devido a estas condições, o arguido «está deprimido».

Carlos Macanjo, que ontem era dos advogados que mais protestava das condições em que os detidos estavam, diz que «os protestos surtiram efeito» e que a situação melhorou.

Os advogados dos detidos estão no TIC desde as 10 horas da manhã. Por volta das 13.30 horas entraram no TIC os arguidos que ainda estavam detidos. Vieram ouvir o despacho da juíza sobre as medidas de coacção a que serão sujeitos.

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