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Polícias em luta contra aumento da idade de reforma

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Agentes concentraram-se junto à residência oficial do primeiro-ministro e junto aos governos civis do Porto, Guarda e Faro

Cerca de 50 representantes de sindicatos da polícia concentraram-se, esta quinta-feira, junto à residência oficial do primeiro-ministro para reclamar contra o aumento da idade de reforma e reclamar um estatuto próprio dentro da Função Pública. Em declarações à agência Lusa, o sindicalista António Augusto, do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), afirmou que os sindicatos estão contra «o aumento da idade da reforma» dos polícias, afirmando que «a segurança não pode ser vista de forma economicista».

«É necessário que as pessoas percebam que, com o país em crise, o Governo deve cortar naquilo em que deve cortar, não deve andar a mexer com os polícias», defendeu.

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«Parece que vêem a segurança como uma despesa e não como um investimento. Não dá dinheiro directamente, mas indirectamente, porque quanto mais seguro for o país, mais condições há para investir», afirmou.

«Somos os únicos funcionários públicos que arriscam a vida e a perdem em tempo de paz», frisou, afirmando que, por estarem «disponíveis 24 horas», os polícias têm «um desgaste superior ao normal».

No manifesto, entregue pelos sindicatos junto do gabinete de José Sócrates, afirma-se que os polícias são considerados «um corpo especial da Administração Pública», mas, no entanto, «não são devidamente compensados/reconhecidos pela tutela».

Além da concentração junto à residência oficial do primeiro-ministro, os sindicatos promoveram concentrações nos governos civis de Porto, Guarda e Faro.

O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Profissionais de Polícia, pela Associação Sindical dos Oficiais de Polícia, pelo Sindicato Nacional de Polícia, pelo Sindicato Unificado de Polícia, pelo Sindicato Nacional de Carreira de Chefes e pelo Sindicato Independente de Carreira de Chefes.

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