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Onda de crimes é conjuntural

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Gabinete Coordenador de Segurança defende vaga de assaltos não deverá ter peso relevante nas estatísticas

O secretário-geral adjunto do Gabinete Coordenador de Segurança afirmou hoje que a onda de assaltos registada nas últimas semanas, deverá ter pouca expressão nos 20.000 crimes violentos que se registam anualmente em Portugal.

Paulo Gomes classificou esta onda como «conjuntural», e realçou que no primeiro semestre de 2007 houve uma redução de 3,5 por cento no total de crimes participados à PSP e GNR e de 16,2 por cento nos crimes violentos, conforme adiantou à agência Lusa.

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«É conjuntural surgirem picos de determinado tipo de criminalidade que, depois de devidamente investigados e desmantelados os grupos que a praticam, voltam ao normal».

Citando dados da PSP, GNR e Policia Judiciária, o responsável afirmou que no primeiro semestre deste ano houve 43 assaltos a bancos, enquanto que no mesmo período de 2006 houve 57.

«Obviamente que são situações qualitativas relevantes, mas que acabam por se diluir nas estatísticas gerais e por ser insignificantes nos cerca de 20.000 crimes violentos que se registam por ano no país».

No entanto, Paulo Gomes adiantou ainda não existirem dados consolidados, que permitam verificar se esta nova onda de assaltos vai ter um peso relevante em termos quantitativos nas estatísticas gerais.

O membro da direcção do Gabinete Coordenador afirma que os assaltos a bombas de gasolina com recurso à violência, são situações pontuais, as quais, com a implementação do programa «Abastecimento Seguro», devem diminuir nos próximos meses.

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«Os criminosos fazem uma escolha racional dos alvos mais vulneráveis e onde pensam poder obter um lucro maior que o risco. Portanto, é normal que à medida que as bombas estejam mais seguras os crimes se desloquem para outros alvos, como carrinhas de transporte de valores ou ourives que andam pelas aldeias com a mercadoria», conforme adiantou à agência Lusa.

Os assaltos a postos de combustíveis aumentaram 3,9 por cento no primeiro semestre de 2007.

Sobre os resultados divulgados hoje, onde se destaca a diminuição da criminalidade patrimonial, da qual fazem parte roubos na via pública e por esticão e crimes associados a veículos, Paulo Gomes considera que são o resultado da eficácia nas medidas tomadas pelas forças de segurança e das medidas de auto protecção usadas pelos cidadãos.

O secretário-geral adjunto do Gabinete Coordenador sublinha o facto de as pessoas andarem mais seguras nas ruas e nos meios urbanos.

Em contrapartida, assiste-se a uma ruralização de algum tipo de criminalidade, consequência de uma maior vulnerabilidade dos alvos.

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