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Açores vão ter rede de cuidados continuados

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Serviços destinam-se a doentes em fase avançada ou terminal e idosos

Os Açores vão dispor de uma rede de cuidados continuados integrados, que vai permitir articular a intervenção dos sectores da Saúde e da Segurança Social, com vista a promover a autonomia dos utentes, informa a Lusa.

Em conferência de imprensa, realizada esta segunda-feira em Angra do Heroísmo, o secretário regional dos Assuntos Sociais adiantou que a rede se destina às pessoas com dependência funcional transitória ou prolongada, idosos com fragilidade, incapacidade grave ou doença em fase avançada ou terminal.

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O acesso a estes serviços é feito com base em relatórios das unidades de saúde, Instituto de Acção Social ou entidades reconhecidas para esse fim, que os submetem à apreciação da entidade coordenadora de ilha (serviços locais de acção social).

Cavaco quer mais unidades de cuidados continuados

Mais 3.200 camas de cuidados continuados

A aceitação da proposta define a prioridade de cada utente, tendo em conta a necessidade dos cuidados continuados, da situação de carência económica, da ausência de suporte familiar e da situação de doença dos familiares que impossibilite o apoio.

De acordo com Domingos Cunha, vão ser privilegiados, primeiramente, os apoios domiciliários, tendo o Governo Regional já promovido a formação específica de mais de 60 médicos, enfermeiros e técnicos de reabilitação.

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A rede é integrada pelos onze centros de saúde regionais das diversas ilhas, duas unidades de ilhas (São Jorge e Pico), três hospitais (Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta) e o Centro de Oncologia (Angra do Heroísmo).

A estes meios poderão juntar-se os três centros geriátricos da região (Terceira, São Miguel e Faial), propriedade das Santas Casas das Misericórdias locais, com quem o Governo estabelecerá um protocolo sobre o número de camas a disponibilizar, explicou o governante.

A proposta da «Rede de Cuidados Continuados Integrados dos Açores» já foi aprovada em Conselho do Governo Regional, encontrando-se na Assembleia Legislativa para análise na comissão especializada.

Segundo Domingos Cunha, «vão ser ouvidos diversos parceiros sociais de forma a auscultar diversas sugestões que possam melhorar a proposta».

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