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Incentivar genéricos poupa dinheiro

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Um estudo realizado por um investigador de ciências farmacêuticas concluiu que os Estados-membros da União Europeia poupariam entre 27 e 48 por cento da despesa com a saúde se reduzissem os obstáculos à aprovação e prescrição de genéricos, escreve a Lusa.

Apresentado durante a segunda sessão do Pharma Forum da União Europeia, que decorreu em Bruxelas no segundo semestre de 2006, o estudo foi coordenado pelo professor Steven Simoens, da Universidade Belga de Leuven.

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A investigação assegura ser possível poupar entre 27 e 48 por cento da despesa do sector da Saúde se os Estados-Membros da União Europeia aplicarem medidas apropriadas na prescrição dos medicamentos genéricos.

No decorrer do estudo, o investigador analisou as políticas seguidas pelos diversos países europeus para desenvolverem o mercado de medicamentos genéricos.

No seguimento desta análise, o estudo propôs a introdução de «uma política coerente para os genéricos», o encorajamento da «diferenciação e a competitividade de preços», o aumento da «informação sobre a diferença de preços entre medicamentos originais e genéricos», o crescimento da «confiança de médicos, farmacêuticos e doentes nos genéricos» e o incentivo para os médicos prescreverem genéricos, os doentes pedi-los e as farmácias fornecê-los».

Para a presidente da Associação Europeia de Medicamentos Genéricos (EGA), Emile Loof, a indústria de genéricos tem «um papel fulcral na boa manutenção e sustentabilidade dos cuidados de saúde e dá importantes estímulos à inovação de novos tratamentos médicos».

Para a EGA, a poupança pública é «um factor primordial que só pode ser melhorado com a eliminação dos vários obstáculos - atrasos na definição de preços e aprovação dos produtos desta natureza - colocados à entrada dos medicamentos genéricos no mercado europeu».

Em Portugal, o crescimento dos genéricos tem sido contínuo desde 2003, quando a quota de mercado destes fármacos era de 5,65 por cento. Entre Janeiro e Novembro de 2006, foram vendidas em Portugal 21.512.526 embalagens de medicamentos genéricos, num total de 441.515.299 euros.

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