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Investigadores nacionais fazem nova descoberta

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Cientistas da Universidade do Porto descobrem proteína «protectora» na Hemocromatose Hereditária

Investigadores da Universidade do Porto (UP) concluíram que os doentes com maior quantidade da proteína Calreticulina nas células apresentam sintomas mais ligeiros de Hemocromatose Hereditária, uma doença caracterizada pelo excesso de ferro nos tecidos, sobretudo do fígado, noticia a Lusa.

A Hemocromatose Hereditária afecta em Portugal cerca de três pessoas em cada 1.000 e quando não diagnosticada e tratada pode provocar cirrose hepática, diabetes, impotência, problemas cardíacos e cancro do fígado.

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Os investigadores, do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da UP, demonstraram «que os doentes com maior quantidade de uma proteína nas células, a Calreticulina, apresentam sintomas mais ligeiros da doença», de acordo com um comunicado da instituição.

«Esta proteína tem um papel protector contra o stress causado pela acumulação de ferro e de proteínas com conformação incorrecta em células do fígado, típicos da Hemocromatose», afirma o investigador Jorge Pinto, no documento.

O estudo, que será publicado a 1 de Janeiro no «Free Radical Biology and Medicine», teve duas abordagens distintas: uma com a utilização de células com origem no fígado e outra onde foram estudadas células do sangue de doentes com Hemocromatose.

Ambas provaram que a aquela proteína tem um papel «protector» no contexto da Hemocromatose.

Jorge Pinto concluiu que «os níveis de Calreticulina em cada indivíduo, os quais são controlados por uma grande variedade de factores, parecem ser importantes para que uma pessoa com a mutação no gene HFE venha a desenvolver sintomas mais ou menos severos de Hamocromatose».

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