Os raptores do luso-descendente Edixon Enrique Gouveia Ballesteros, 37 anos, sequestrado desde a última segunda-feira no Estado de Zúlia (800 quilómetros a oeste de Caracas) avisaram a sua mulher de que «estava em cativeiro», revelaram esta quarta-feira os familiares, escreve a Lusa.
Segundo Henrique Gouveia, pai do sequestrado, pouco depois do rapto, os raptores «telefonaram para a sua esposa (do filho) para avisar que estava em cativeiro».
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O sequestro ocorreu pelas 12:30 horas locais de segunda-feira (17:00 horas em Lisboa), altura em que o luso-descendente foi interceptado por um grupo de pelo menos quatro homens armados que o obrigaram a acompanhá-los.
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O sequestro ocorreu na fazenda Las Violetas, situada em Tokuko, município de Perijá, propriedade do pai, Henrique Gouveia, que se encontrava na vizinha localidade de Bailadores, onde passaria o Carnaval.
Henrique Gouveia enviou, hoje, uma mensagem aos sequestradores, através dos jornalistas, pedindo que «salvaguardem a vida» do filho e explicando que a sua família «não tem recursos para pagar um resgate», mas está disposta a conversar: «Quero que o devolvam são e salvo».
Segundo o cônsul-geral de Portugal em Valência, Rui Monteiro, os familiares ainda não contactaram o consulado e as informações sobre o sequestro «são escassas».
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