O suspeito do homicídio de três jovens, que ficou em prisão preventiva por ordem do Tribunal de Torres Vedras, «não confessou» os crimes de que está indiciado e prestou «declarações inconsistentes» ao juiz de instrução, disse à agência Lusa fonte ligada à investigação.
O arguido Francisco Leitão, quando confrontado com os elementos recolhidos pela investigação, deu respostas ao magistrado que «pura e simplesmente não oferecem razoabilidade», adiantou a mesma fonte à agência Lusa.
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A prioridade agora dos investigadores é tentar localizar os corpos das três vítimas, referiu ainda a fonte.
O juiz de instrução criminal do Tribunal de Torres Vedras, António Luciano Carvalho, decretou a prisão preventiva do suspeito do homicídio de três jovens.
O suspeito, que foi detido na terça-feira, ficará em prisão preventiva nas instalações da Polícia Judiciária de Lisboa.
À saída, os populares gritaram «assassino» e correram atrás do veículo da polícia que transportava o suspeito. Ao contrário da parte da manhã, o número de populares aumentou esta tarde nas traseiras do tribunal para aguardarem o anúncio das medidas de coação.
Francisco Leitão chegou esta manhã ao Tribunal de Torres Vedras para ser ouvido pelo segundo dia consecutivo.
O interrogatório durou cerca de uma hora e meia. tendo terminado já depois das 12h.
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Depois dos ânimos exaltados de ontem, hoje o ambiente estava mais pacífico, resultado das medidas de segurança, como a colocação de grades.
O alegado alegado homicida de três jovens chegou num veículo da Polícia Judiciária, depois de ter passado a noite nas suas instalações.
O interrogatório foi dirigido pelo juiz de instrução criminal Luciano Carvalho. Licenciado em Direito, já pertenceu à Brigada de Homicídios, onde adquiriu grande experiência.
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