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Medicina e direito com dificuldades em implementar Bolonha

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Mais de metade das universidades europeias dá nota positiva à reforma

Uma década depois da implementação do Processo de Bolonha, 58 por cento das universidades europeias consideram que a reforma foi «muito positiva». No entanto, de acordo com um relatório divulgado esta quarta-feira, houve áreas mais problemáticas como medicina, direito e as engenharia.

O relatório «Trends 2010: Uma década de mudança no ensino superior europeu», publicado pela Associação de Universidades Europeias revelou que a implementação da estrutura Licenciatura/Mestrado foi um dos aspectos «mais difíceis», sobretudo nas áreas da «Medicina, Direito, Engenharia e Medicina Dentária, na generalidade dos países europeus.

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No entanto, esta alteração actuou «como agente catalisador para melhorar a qualidade do ensino», levando 77 por cento das universidades a rever os currículos em todos os departamentos no âmbito do Processo de Bolonha (contra 55 por cento em 2007).

Um aspecto valorizado que fez com que apenas 0,1 por cento das instituições inquiridas desse nota negativa à reforma.

Já no que diz respeito à empregabilidade os dados não são tão animadores. O estudo reconhece que «há ainda problemas (...) sobretudo ao nível da estrutura Licenciatura/Mestrado nos países que implementaram este ciclo pela primeira vez», porque «os empregadores não reconhecem totalmente esta nova qualificação».

«O Mestrado, nestes países, tende a permanecer o requisito básico de entrada no mercado de trabalho. Nos países em que a Licenciatura era a qualificação básica, o Mestrado traz valor acrescentado aos currículos dos graduados», lê-se no comunicado.

Quanto a Portugal destaca-se pelos bons resultados nas estratégias de aprendizagem ao longo da vida, tendo cerca de 40 por cento dos estabelecimentos de ensino superior portugueses apresentado resultados tão positivos quanto a Dinamarca e Finlândia, líderes no sector educativo.

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