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Professores: «Negociação suplementar não vai ser pedida»

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Sindicatos dizem que estão abertos a novos encontros, mas só com fim do modelo de avaliação em cima da mesa

O Governo disse esta quinta-feira estar à espera que os sindicatos de professores solicitassem até amanhã a abertura de uma negociação suplementar sobre as alterações feitas recentemente ao modelo de avaliação. Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof e porta-voz da Plataforma Sindical, respondeu esta tarde que esta «não vai ser pedida».

Enquanto decorria o debate com a ministra Maria de Lurdes Rodrigues, no Parlamento, o dirigente Federação Nacional de Professores (Fenprof) dizia aos jornalistas, em frente ao Ministério da Educação, onde os docentes se encontram numa vigília de 36 horas, que pretende o diálogo, mas sem que este esteja condicionado.

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Para Mário Nogueira, a negociação suplementar sobre as alterações recentes ao modelo de avaliação dos docentes «tem um limite». «Significa uma negociação no quadro do que está em cima da mesa e o que está em cima da mesa não é a substituição do modelo, é a sua concretização», justificou, adiantando que os sindicatos se reuniram esta tarde e chegaram a uma conclusão: «A negociação suplementar não vai ser pedida».

Abertos a novos encontros

Já sobre as declarações de Maria de Lurdes Rodrigues na Assembleia da República, em que admitiu que o actual modelo poderá vir a cair, ainda que não este ano, o porta-voz da Plataforma Sindical de professores afirmou que «é bom que já haja, pela primeira vez, a admissão que o modelo possa ser substituído». «É sinal que os professores, com a sua luta, começam a obter alguns resultados», referiu.

Mário Nogueira disse que com base na possível queda do modelo actual de avaliação «fica a aguardar a marcação de uma reunião». «Pensamos que deve ser feita o mais rapidamente possível, para que na próxima semana nos possamos sentar e perceber o que é a substituição, perceber o que é a abertura do Ministério da Educação para a discussão de um novo modelo, o que é que isso pode significar na revisão do Estatuto da Carreira Docente», frisou.

«Nós estamos aqui por que queremos negociar, senão não estávamos», salientou. «Queremos uma discussão aberta, livre, em que tudo esteja em cima da mesa».

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