Segundo um estudo hoje divulgado em Bruxelas pela União das Confederações da Indústria e dos Empregadores da Europa (UNICE), é de esperar que os preços em Portugal cresçam 2,3% este ano, subindo depois a taxa de inflação para 3% em 2006.
Um aumento que contraria a tendência esperada nos outros países da Europa. É que, para o conjunto da Zona Euro, a inflação deverá manter-se relativamente estável nos 2,2%, tal como nos 25, onde se espera que fique nos 2,1%. Assim, apenas em 2007 a inflação em Portugal deverá recuar, para 2,5%.
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No que se refere a desemprego, a organização fala de um aumento da taxa dos 7,4% previstos para este ano até aos 7,7%, o mesmo que prevê o Governo português no Orçamento do Estado para o ano que vem. Mais uma vez, também aqui Portugal está«a remar contra a maré» europeia, já que no conjunto dos países membros da União Europeia a taxa de desemprego deverá baixar de 8,9% para 8,7%, e que na Zona Euro deverá cair de 9,1% para 8,8%.
Mas as divergências não se ficam por aqui. Tal como se esperava, estes deverão também ser anos de divergência face à Europa em termos de crescimento económico. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português deverá acelerar de 0,5% este ano para 1,2% no ano que vem. Um ritmo que fica aquém do esperado para a Zona Euro e União Europeia, onde se aponta para 1,8% e 2,1%, respectivamente.
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