As exportações deverão conseguir impulsionar a economia do Velho Continente, em especial da Zona Euro, e, a nível interno, será o investimento, beneficiado pelas baixas taxas de juro, a dar o principal contributo positivo. O BCE espera ainda um crescimento robusto dos lucros das empresas. Já no consumo privado, a retoma deverá ser muito gradual, a acompanhar o ritmo do rendimento disponível.
Em termos de riscos nestas previsões, o preço do petróleo e seus efeitos nefastos continuam a ser apontados como a principal sombra, permanecendo também na lista a baixa confiança dos consumidores e os desequilíbrios macroeconómicos, a nível externo. No plano interno, as preocupações recaem na possibilidade de alguns dos países com défices orçamentais excessivos estarem em risco de não cumprimento dos compromissos assumidos neste ano e no próximo.
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No que se refere à inflação, apesar de ficar acima dos 2% indicados pela instituição como meta para a estabilidade de preços, as pressões estão, no curto prazo, controladas e apenas existem riscos a mais médio/longo prazo. Nesse campo, o BCE estará, por isso mesmo, atento.
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